quinta-feira, 12 de maio de 2011

RONDONÓPOLIS É ASSIM PARTE II

Rondonópolis é assim - parte II
fonte: www.mtaqui.com.br

Trânsito pesado na BR-364 entre Cuiabá e Rondonópolis
Trânsito pesado na BR-364 entre Cuiabá e Rondonópolis
Rodovia Osvaldo Cândido Moreno (MT-130) de Rondonópolis para Poxoréu
Rodovia Osvaldo Cândido Moreno (MT-130) de Rondonópolis para Poxoréu
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus na Praça Brasil
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus na Praça Brasil
Prefeitura Municipal - Foto Matusalem Teixeira
Prefeitura Municipal - Foto Matusalem Teixeira
Ponte sobre o rio Vermelho na Avenida Marechal Rondon, orla e casario - Foto Matusalem Teixeira
Ponte sobre o rio Vermelho na Avenida Marechal Rondon, orla e casario - Foto Matusalem Teixeira
Rua (Barão do) Rio Branco
Rua (Barão do) Rio Branco
Arena de Rodeios João Poteiro, Poteirão
Arena de Rodeios João Poteiro, Poteirão
Terminal Rodoviário Alberto Luz
Terminal Rodoviário Alberto Luz
Escola Estadual André Maggi
Escola Estadual André Maggi
União Esporte Clube - Foto Dinalte Miranda (Tuiuiú)
União Esporte Clube - Foto Dinalte Miranda (Tuiuiú)
Na Segunda reportagem da Série “Rondonópolis é assim”, o destaque é o esporte amador e profissional, na maior praça do agronegócio do Brasil.



Esporte rondonopolitano

Estádio Engenheiro Luthero Lopes na década de 1970
Estádio Engenheiro Luthero Lopes na década de 1970
1980 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes
1980 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes
2009 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes - Foto Matusalem Teixeira
2009 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes - Foto Matusalem Teixeira
1997 - Alunos do sensei Manao Ninomyia com o professor Robério Libânio
1997 - Alunos do sensei Manao Ninomyia com o professor Robério Libânio
Campeoníssima Bruna Paes - Foto Pauta Pronta Assessoria de Comunicação e Agência de Conteúdo
Campeoníssima Bruna Paes - Foto Pauta Pronta Assessoria de Comunicação e Agência de Conteúdo
1997 - Manao Ninomyia troca faixa do meu filho Agenor
1997 - Manao Ninomyia troca faixa do meu filho Agenor
Rondonópolis tem dois clubes de futebol campeões mato-grossenses: O Vila Aurora ou Tigrão da Vila (2005) e o União Esporte Clube que conquistou o título na temporada passada. A prática esportiva é bem difundida na cidade.
Antes da fundação União em 6 de junho de 1973, sob a liderança do servidor agora aposentado da Receita Federal, Lamartine da Nóbrega, Rondonópolis tinha disputado campeonato municipal onde pontificam o Santos, Olé, Paraibana e outros clubes. O principal árbitro da cidade era João Leandro da Silva, o João Roleta, que nunca escondeu que favorecia a seleção local quando de seus jogos contra clubes de Cuiabá e outras cidades. João Roleta não está mais entre nós.
A Sociedade Esportiva Vila Aurora ou Tigrão da Vila foi fundada em 5 de maio de 1964, mas por muitos anos se manteve enquanto equipe amadora.
A cidade tem três equipes profissionais e a caçula é o Rondonópolis (REC).
O clássico União e Tigrão é chamado de Unigrão, mas me refiro a ele como sendo Tião, por achar o nome mais popular e apropriado ao futebol.
KARATÊ - Nalva Milta é colecionadora de títulos mundiais no karatê point.
JUDÔ - O sensei Manao Ninomyia há décadas ensina a arte marcial japonesa do judô a gerações de rondonopolitanos. Orgulho-se de ser seu ex-aluno e esse orgulho se redobra porque meus filhos nascidos em Rondonópolis, Agenor e Luiz Eduardo também aprenderam e lutaram em seu tatame.
Manao é digno professor de judô e honrado comerciante numa mistura de frutaria com mercearia na cidade.
TÊNIS - Bruna Paes é a ex-tenista rondonopolitana que na faixa etária de 10, 12, 14 e 16 anos foi a número 1 do Brasil e aos 17 anos foi ranqueada entre as 300 melhores tenistas do mundo.
Bruna Paes foi atleta do Caiçara Tênis Clube e começou nas quadras aos seis anos. A ex-atleta foi número um do Brasil com dez, 12, 14 e 16 anos Aos 14 e 16 anos ficou entre as três melhores da America do Sul. Aos 17 anos ficou entre as 300 melhores do mundo e na faculdade, nos Estados Unidos, nos quatro anos a equipe de tênis que ela participava, ficou entre os 15 melhores times dos EUA na divisão mais forte da liga universitária.
Rosalvo Aguiar artilheiro de Poxoréu
Rosalvo Aguiar artilheiro de Poxoréu
BOA POLÊMICA - Rondonópolis tem um moderno estádio com capacidade para 18 mil torcedores, que se chama Engenheiro Luthero Lopes e pertence ao município. Essa praça esportiva foi inaugurada em 22 de março de 2000, com a partida entre o União Esporte Clube e o Grêmio, válida pela Copa do Brasil e vencida pela equipe dos Pampas por 4 a 0 sendo que Ronaldinho Gaúcho marcou o gol inaugural. Em 2 de abri daquele ano, Zumbi, jogador do União, assinalou o primeiro tento mato-grossense, no empate em dois gols do time da casa com o Berga, de Cuiabá, pelo Estadual.
Originalmente o Estádio Municipal Engenheiro Luthero Lopes foi construído na Avenida dos Bandeirantes. Posteriormente foi demolido cedendo lugar a uma loja do Atacadão, que por sua vez construiu o novo estádio e o entregou a prefeitura.
A inauguração do antigo estádio aconteceu em 8 de novembro de 1959 e até hoje a autoria do seu primeiro gol é discutida. Sobre esse tem escrevi o Editorial “De cidadania”, postado em 6 de junho do ano passado e na mesma data publicado enquanto artigo assinado por mim no Jornal Diário de Cuiabá.
O texto diz:
“Rondonópolis cidadezinha de nariz arrebitado que se rotulava “Rainha do Algodão” das roças de toco. Poxoréu rica e exuberante estufava o peito enquanto “Capital do Diamante”. A primeira com cinco anos de emancipação e a outra engasgada com o espinho dessa autonomia política que lhe surrupiu seu distrito mais ao sul. Com esse componente as seleções de futebol das duas cidades se enfrentaram na ensolarada tarde do domingo 8 de novembro de 1959, para a inauguração do Estádio Engenheiro Luthero Lopes, construído no tal ex-distrito.
Hermengildo artilheiro de Rondonópolis
Hermengildo artilheiro de Rondonópolis
Poxoréu despachou Rondonópolis pelo placar de 5 a 2 com direito a olé e foguetório. Quanto ao resultado a torcida que assistiu ao jogo não discute. O que ninguém sabe é o nome do craque autor do primeiro gol do Luthero Lopes. Ninguém vírgula, porque duas vozes discordantes sempre sustentaram a seu modo a paternidade do feito. Rosalvo Aguiar, de Poxoréu, jurava que recebeu cruzamento da esquerda, matou a redonda no peito e de voleio estufou as redes. Hermenegildo Reis de Almeida conta que na intermediária desarmou o volante, avançou, driblou dois zagueiros, cobriu o goleiro e fez a gorducinha triscar a trave antes de cair mansa e faceira atrás da linha da cal.
Nos alicerces de Rondonópolis estão as impressões digitais dos personagens dessa polêmica. Hermenegildo foi dedicado servidor do DNER (agora DNIT) e tem uma loja de apetrechos de pesca. Alguns anos após aquela partida, Rosalvo dignificou a profissão de bancário gerenciando o Banco Real naquela cidade até se aposentar precocemente por problemas de saúde que comprometeram a desenvoltura de seu caminhar.
Na madrugada do sábado, 5 deste mês, Deus vagava onipresente sob o firmamento em Rondonópolis, agora bonita metrópole e bem diferente da cidadezinha da época do primeiro gol no Luthero Lopes. O Senhor gostou do espírito reinante na cidade levando dali para seu reino celeste um septuagenário enfermo. Na porta do céu um coro de anjos, arcanjos e querubins entoou cânticos que soaram aos ouvidos de Rosalvo como se fosse o grito da torcida poxoreana com seu voleio estufando as redes da cidade que mais tarde seria seu novo lar”.
Com o adeus de Rosalvo a terra de meus filhos Agenor e Luiz Eduardo vira mais uma página de sua recente história e não ouve mais o debate dos dois artilheiros que consciente ou inconscientemente solidários ao espírito de luta que esculpiu a têmpera da singular Rondonópolis marcaram o mais importante tento de suas vidas: o gol da construção da cidadania rondonopolitana”.
Trecho urbano da BR-364 - Foto Guilherme Filho
Trecho urbano da BR-364 - Foto Guilherme Filh


Rondonópolis é assim - parte II



Trânsito pesado na BR-364 entre Cuiabá e Rondonópolis
Trânsito pesado na BR-364 entre Cuiabá e Rondonópolis
Rodovia Osvaldo Cândido Moreno (MT-130) de Rondonópolis para Poxoréu
Rodovia Osvaldo Cândido Moreno (MT-130) de Rondonópolis para Poxoréu
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus na Praça Brasil
Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus na Praça Brasil
Prefeitura Municipal - Foto Matusalem Teixeira
Prefeitura Municipal - Foto Matusalem Teixeira
Ponte sobre o rio Vermelho na Avenida Marechal Rondon, orla e casario - Foto Matusalem Teixeira
Ponte sobre o rio Vermelho na Avenida Marechal Rondon, orla e casario - Foto Matusalem Teixeira
Rua (Barão do) Rio Branco
Rua (Barão do) Rio Branco
Arena de Rodeios João Poteiro, Poteirão
Arena de Rodeios João Poteiro, Poteirão
Terminal Rodoviário Alberto Luz
Terminal Rodoviário Alberto Luz
Escola Estadual André Maggi
Escola Estadual André Maggi
União Esporte Clube - Foto Dinalte Miranda (Tuiuiú)
União Esporte Clube - Foto Dinalte Miranda (Tuiuiú)
Na Segunda reportagem da Série “Rondonópolis é assim”, o destaque é o esporte amador e profissional, na maior praça do agronegócio do Brasil.



Esporte rondonopolitano

Estádio Engenheiro Luthero Lopes na década de 1970
Estádio Engenheiro Luthero Lopes na década de 1970
1980 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes
1980 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes
2009 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes - Foto Matusalem Teixeira
2009 - Estádio Engenheiro Luthero Lopes - Foto Matusalem Teixeira
1997 - Alunos do sensei Manao Ninomyia com o professor Robério Libânio
1997 - Alunos do sensei Manao Ninomyia com o professor Robério Libânio
Campeoníssima Bruna Paes - Foto Pauta Pronta Assessoria de Comunicação e Agência de Conteúdo
Campeoníssima Bruna Paes - Foto Pauta Pronta Assessoria de Comunicação e Agência de Conteúdo
1997 - Manao Ninomyia troca faixa do meu filho Agenor
1997 - Manao Ninomyia troca faixa do meu filho Agenor
Rondonópolis tem dois clubes de futebol campeões mato-grossenses: O Vila Aurora ou Tigrão da Vila (2005) e o União Esporte Clube que conquistou o título na temporada passada. A prática esportiva é bem difundida na cidade.
Antes da fundação União em 6 de junho de 1973, sob a liderança do servidor agora aposentado da Receita Federal, Lamartine da Nóbrega, Rondonópolis tinha disputado campeonato municipal onde pontificam o Santos, Olé, Paraibana e outros clubes. O principal árbitro da cidade era João Leandro da Silva, o João Roleta, que nunca escondeu que favorecia a seleção local quando de seus jogos contra clubes de Cuiabá e outras cidades. João Roleta não está mais entre nós.
A Sociedade Esportiva Vila Aurora ou Tigrão da Vila foi fundada em 5 de maio de 1964, mas por muitos anos se manteve enquanto equipe amadora.
A cidade tem três equipes profissionais e a caçula é o Rondonópolis (REC).
O clássico União e Tigrão é chamado de Unigrão, mas me refiro a ele como sendo Tião, por achar o nome mais popular e apropriado ao futebol.
KARATÊ - Nalva Milta é colecionadora de títulos mundiais no karatê point.
JUDÔ - O sensei Manao Ninomyia há décadas ensina a arte marcial japonesa do judô a gerações de rondonopolitanos. Orgulho-se de ser seu ex-aluno e esse orgulho se redobra porque meus filhos nascidos em Rondonópolis, Agenor e Luiz Eduardo também aprenderam e lutaram em seu tatame.
Manao é digno professor de judô e honrado comerciante numa mistura de frutaria com mercearia na cidade.
TÊNIS - Bruna Paes é a ex-tenista rondonopolitana que na faixa etária de 10, 12, 14 e 16 anos foi a número 1 do Brasil e aos 17 anos foi ranqueada entre as 300 melhores tenistas do mundo.
Bruna Paes foi atleta do Caiçara Tênis Clube e começou nas quadras aos seis anos. A ex-atleta foi número um do Brasil com dez, 12, 14 e 16 anos Aos 14 e 16 anos ficou entre as três melhores da America do Sul. Aos 17 anos ficou entre as 300 melhores do mundo e na faculdade, nos Estados Unidos, nos quatro anos a equipe de tênis que ela participava, ficou entre os 15 melhores times dos EUA na divisão mais forte da liga universitária.
Rosalvo Aguiar artilheiro de Poxoréu
Rosalvo Aguiar artilheiro de Poxoréu
BOA POLÊMICA - Rondonópolis tem um moderno estádio com capacidade para 18 mil torcedores, que se chama Engenheiro Luthero Lopes e pertence ao município. Essa praça esportiva foi inaugurada em 22 de março de 2000, com a partida entre o União Esporte Clube e o Grêmio, válida pela Copa do Brasil e vencida pela equipe dos Pampas por 4 a 0 sendo que Ronaldinho Gaúcho marcou o gol inaugural. Em 2 de abri daquele ano, Zumbi, jogador do União, assinalou o primeiro tento mato-grossense, no empate em dois gols do time da casa com o Berga, de Cuiabá, pelo Estadual.
Originalmente o Estádio Municipal Engenheiro Luthero Lopes foi construído na Avenida dos Bandeirantes. Posteriormente foi demolido cedendo lugar a uma loja do Atacadão, que por sua vez construiu o novo estádio e o entregou a prefeitura.
A inauguração do antigo estádio aconteceu em 8 de novembro de 1959 e até hoje a autoria do seu primeiro gol é discutida. Sobre esse tem escrevi o Editorial “De cidadania”, postado em 6 de junho do ano passado e na mesma data publicado enquanto artigo assinado por mim no Jornal Diário de Cuiabá.
O texto diz:
“Rondonópolis cidadezinha de nariz arrebitado que se rotulava “Rainha do Algodão” das roças de toco. Poxoréu rica e exuberante estufava o peito enquanto “Capital do Diamante”. A primeira com cinco anos de emancipação e a outra engasgada com o espinho dessa autonomia política que lhe surrupiu seu distrito mais ao sul. Com esse componente as seleções de futebol das duas cidades se enfrentaram na ensolarada tarde do domingo 8 de novembro de 1959, para a inauguração do Estádio Engenheiro Luthero Lopes, construído no tal ex-distrito.
Hermengildo artilheiro de Rondonópolis
Hermengildo artilheiro de Rondonópolis
Poxoréu despachou Rondonópolis pelo placar de 5 a 2 com direito a olé e foguetório. Quanto ao resultado a torcida que assistiu ao jogo não discute. O que ninguém sabe é o nome do craque autor do primeiro gol do Luthero Lopes. Ninguém vírgula, porque duas vozes discordantes sempre sustentaram a seu modo a paternidade do feito. Rosalvo Aguiar, de Poxoréu, jurava que recebeu cruzamento da esquerda, matou a redonda no peito e de voleio estufou as redes. Hermenegildo Reis de Almeida conta que na intermediária desarmou o volante, avançou, driblou dois zagueiros, cobriu o goleiro e fez a gorducinha triscar a trave antes de cair mansa e faceira atrás da linha da cal.
Nos alicerces de Rondonópolis estão as impressões digitais dos personagens dessa polêmica. Hermenegildo foi dedicado servidor do DNER (agora DNIT) e tem uma loja de apetrechos de pesca. Alguns anos após aquela partida, Rosalvo dignificou a profissão de bancário gerenciando o Banco Real naquela cidade até se aposentar precocemente por problemas de saúde que comprometeram a desenvoltura de seu caminhar.
Na madrugada do sábado, 5 deste mês, Deus vagava onipresente sob o firmamento em Rondonópolis, agora bonita metrópole e bem diferente da cidadezinha da época do primeiro gol no Luthero Lopes. O Senhor gostou do espírito reinante na cidade levando dali para seu reino celeste um septuagenário enfermo. Na porta do céu um coro de anjos, arcanjos e querubins entoou cânticos que soaram aos ouvidos de Rosalvo como se fosse o grito da torcida poxoreana com seu voleio estufando as redes da cidade que mais tarde seria seu novo lar”.
Com o adeus de Rosalvo a terra de meus filhos Agenor e Luiz Eduardo vira mais uma página de sua recente história e não ouve mais o debate dos dois artilheiros que consciente ou inconscientemente solidários ao espírito de luta que esculpiu a têmpera da singular Rondonópolis marcaram o mais importante tento de suas vidas: o gol da construção da cidadania rondonopolitana”.
Trecho urbano da BR-364 - Foto Guilherme Filho
Trecho urbano da BR-364 - Foto Guilherme Filh

Nenhum comentário:

Postar um comentário