quarta-feira, 4 de maio de 2011

RONDONÓPOLIS É ASSIM - PARTE I

por blog eduardo gomes de andrade.

Rondonópolis é assim - parte I

Rondonópolis e o seu rio Vermelho
Rondonópolis e o seu rio Vermelho
Hospital da Santa Casa
Hospital da Santa Casa
Casario do Marechal Rondon - Foto Felipe Barros
Casario do Marechal Rondon - Foto Felipe Barros
Rio Vermelho entre Rondonópolis e o Pantanal
Rio Vermelho entre Rondonópolis e o Pantanal
Curumins bororos da Reserva Tadarimana - Foto Matusalem Teixeira
Curumins bororos da Reserva Tadarimana - Foto Matusalem Teixeira
Rondonópolis tem 195.550 habitantes, com 188.119 na área urbana e 7.431 na zona rural. A população que reside no campo é formada por moradores de sítios, chácaras e fazendas; das vilas Boa Vista, Nova Galiléia, Paulista, Bueno, Naboreiro, Mata Grande e outras; das comunidades rurais a exemplo de Bajara e Cascata; das glebas Dom Bosco, Rio Vermelho e outras; e pelos 346 bororos da reserva Tadarimana de 9.612,69 hectares entre os rios Poguba (Vermelho), Tadarimana e Jurigue, separada da cidade pelo rio Vermelho.
A taxa de crescimento populacional proporcional de Rondonópolis entre os censos de 2000/10 foi de 30,17%. Esse índice supera Mato Grosso, que cresceu 21,15% no período e também é maior que o resultado alcançado pelo Brasil, de 12,33%.
O município pantaneiro de Rondonópolis tem 4.165,23 km² e faz limites com Itiquira, Santo Antônio de Leverger, Juscimeira, Poxoréu, São José do Povo e Pedra Preta, na região sul de Mato Grosso.
A cidade sittua-se a 227 metros acima do nível do mar, é banhada pelo rio Vermelho (Poguba para os bororos) afluente do São Lourenço da Bacia do Prata, dista 120 km da divisa com Mato Grosso do Sul (BR-163), 205 km da divisa com Goiás (BR-364) e 190 km de Cuiabá (BR-364/163/070). Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,791 numa escala de zero a um (a média mato-grossense é de 0,773).

Memória rondonopolitana

Bandeira de Rondonópolis
Bandeira de Rondonópolis
Década de 1940 - Balsa faz a travessia do rio Vermelho
Década de 1940 - Balsa faz a travessia do rio Vermelho
1948 - Rondonópolis era distrito de Poxoréu
1948 - Rondonópolis era distrito de Poxoréu
1958 - Inauguração da filial das Lojas Riachuelo
1958 - Inauguração da filial das Lojas Riachuelo
Década de 1970 - Avenida Amazonas - Prédio dos Correios onde também funcionou a Delegacia de Polícia
Década de 1970 - Avenida Amazonas - Prédio dos Correios onde também funcionou a Delegacia de Polícia
1980 - Com 81.366 habitantes a cidade ganha ares de metrópole regional emergente
1980 - Com 81.366 habitantes a cidade ganha ares de metrópole regional emergente

foto-1-rodape-marechal-rondon-instituto-memoria-alA colonização rondonopolitana teve início em 1890, ano em que o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon instalou um posto telegráfico da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas Gomes Carneiro à margem do rio Ponte de Pedra, que fica próximo ao local onde mais tarde surgiu a cidade.
Transcorridos 12 anos da construção do posto, o goiano Manuel Conrado dos Santos abriu a primeira fazenda na região, na margem do rio Vermelho (do qual o Ponte de Pedra é afluente).
A fazenda de Conrado ficava ao lado do ponto onde mais tarde uma balsa que faria a travessia do rio Vermelho, atendendo os poucos aventureiros que cruzavam o vazio do cerrado da então região leste mato-grossense, município de Santo Antônio de Leverger.
A movimentação da embarcação na travessia do rio motivou o surgimento de uma vila na margem direita do rio: foi a semente de Rondonópolis.
O ponto da travessia marca o começo da Avenida Marechal Rondon; no local foi construída uma das pontes sobre o rio Vermelho na área urbana. Ao lado dele foi restaurado o casario onde funcionou uma estação telegráfica e que abrigou o Marechal Rondon em suas passagens pela região.
O rio emprestou seu nome ao povoado, que se tornou a vila Rio Vermelho.
O Marechal Rondon gostou da localidade e imediatamente após seu surgimento mandou o então tenente e mais tarde major
Prefeito Rosalvo Farias
Prefeito Rosalvo Farias
Otávio Pitaluga fazer levantamento para criar uma comunidade urbanísticamente organizada.
Prefeito Daniel Moura
Prefeito Daniel Moura
Pitaluga definiu um quadrilátero formado pelas avenidas Kennedy e Dom Wunibaldo Talleur, e pelas ruas Dom Pedro II e Floriano Peixoto (denominações atualizadas).
Em 1919 Pitaluga liderou o movimento popular que mudou o nome do lugar para Rondonópolis, em homenagem a Rondon.
Em 8 de outubro de 1920 Rondonópolis virou Distrito de Paz de Santo Antônio de Leverger.
Em 5 de março de 1939 Poxoréu emancipou-se de Cuiabá, e por remanejamentos territoriais a área de Rondonópolis à época pertencia ao município de Cuiabá e não mais a Leverger. Assim, automaticamente o distrito integrou a base territorial no município que surgiu.
Rondonópolis emancipou-se de Poxoréu de 10 de dezembro de 1953.
Por lei o juiz de paz teria que administrar o novo município até a realização da eleição para prefeito, vice-prefeito e vereadores em 1954.
O juiz de Paz Otacílio Fontoura, nascido em Poconé, não aceitou ser prefeito.
Prefeito Luthero Lopes
Prefeito Luthero Lopes
O primeiro suplente de Otacílio, Rosalvo Fernandes Farias, foi revestido do mandato pelo governador Fernando
Prefeito Sátiro Castilho
Prefeito Sátiro Castilho
Corrêa da Costa exercendo a função até 31 de janeiro de 1955, quando entregou a prefeitura ao primeiro prefeito eleito, o comerciante, garimpeiro e pecuarista Daniel Martins de Moura, nascido em Tocantins.
Por influência de Rosalvo na Bandeira de Rondonópolis predominam as cores branco, azul e vermelho que são as mesmas da Bandeira da Bahia, onde nasceu.
À época da emancipação de Rondonópolis a maior colônia do município era formada por baianos e por outros nordestinos que vieram para Mato Grosso em busca de diamante nos garimpos de Poxoréu, Guiratinga, Tesouro, Alto Garças, Alto Paraguai, Diamantino, Nortelândia, Arenápolis, Nova Marilândia e nas barrancas do Araguaia entre Alto Araguaia e Araguaiana.
Daniel Moura construiu a primeira hidrelétrica (PCH) da região, no rio Ponte de Pedra afluente do rio Vermelho pela margem esquerda.
Visionário, o prefeito Daniel Moura escrevia cartas a conhecidos em Goiás, Maranhão e outros estados convidando-os a morar em Rondonópolis. Para estimular o crescimento da cidade distribuia gratuitamente lotes urbanos aos novos habitantes.
Otacílio, Rosalvo e Daniel morreram.
Prefeito Hélio Garcia
Prefeito Hélio Garcia
Daniel Moura foi sucedido pelo engenheiro civil Luthero Lopes (31 de janeiro de 1959 a 1º de fevereiro de 1963.
Prefeito Zanete Cardinal
Prefeito Zanete Cardinal
Luthero se licenciou da prefeitura e o vice-prefeito e ex-vereador Lauro Mendes assumiu o cargo, mas renunciou.
Com a renúncia de Lauro Mendes foi empossado o presidente da Câmara, Antônio Joaquim Alves, o Antônio Abóbora, enquanto prefeito constitucional. Posteriormente Antônio Abóbora presidiu o Sindicato Rural. Luthero, Lauro Mendes e Antônio Abóbora faleceram.
Luthero transferiu a prefeitura para o engenheiro civil e professor universitário (UFMT) Sátiro Pohl Moreira de Castilho (02 de fevereiro de 1963 a 31 de janeiro de 1967);. Mais tarde Castilho presidiu o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso; Castilho faleceu em Cuiabá, onde residia.
O estádio municipal de Rondonópolis, que é o maior de Mato Grosso (considerando-se que o Verdão em Cuiabá foi demolido e seu substituto não ficou pronto) recebeu o nome de Estádio Engenheiro Luthero Lopes.
O escrivão, pecuarista e empresário Hélio Cavalcante Garcia administrou o município entre 31 de janeiro de 1967 a 30 de janeiro de 1969.
O engenheiro civil e pecuarista Zanete Ferreira Cardinal foi prefeito entre 30 de janeiro de 1969 a 31 de janeiro de 1972. Zanete reside em Cuiabá, mas tem negócios em Rondonópolis.
Prefeito Cândido Borges Leal Júnior
Prefeito Cândido Borges Leal Júnior
Depois de cumprir mandanto de prefeito Zanete chefiou o Departamento de Viação e Obras Públicas (DVOP), foi
Prefeito Walter Ulysséa
Prefeito Walter Ulysséa
deputado estadual e suplente do senador Júlio José de Campos (2991/98).
O farmacêutico, pecuarista e empresário Cândido Borges Leal Júnior, o Candinho, governou entre 31 de janeiro de 1972 a 1º de fevereiro de 1977. Candinho foi deputado estadual.
Candinho se tornou conhecido nacionalmente porque cobrava taxa municipal para conceder audiência em seu gabinete: Candinho faleceu.
Advogado e ex-bancário Walter de Souza Ulysséa cumpriu seis anos de mandato: de 1º de fevereiro de 1977 a 1º de fevereiro de 1983.
Antes de ser prefeito Walter foi vereador e presidente da Câmara; depois, foi secretário de Estado.
Walter revolucionou os conceitos administrativos construindo praças e dentre elas a Praça dos Carreiros; Walter faleceu.
Político, advogado, pecuarista e empresário Carlos Gomes Bezerra foi duas vezes prefeito de Rondonópolis.
No primeiro mandato Carlos Bezerra administrou de 1º de fevereiro de 1983 a 14 de maio de 1986, quando deixou a prefeitura para disputar e vencer a eleição ao Governo de Mato Grosso.
Prefeito Carlos Bezerra no primeiro mandato
Prefeito Carlos Bezerra no primeiro mandato
Bezerra foi deputado estadual, cumpre o terceiro mandato alternado de deputado federal, foi governador e
Prefeito Fausto Faria
Prefeito Fausto Faria
senador; preside o PMDB desde o bipartidarismo, quando o partido se chamava Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Bezerra é casado com Aparecida Maria Borges Bezerra (Teté Bezerra), atual deputada estadual e secretária de Estado; Teté foi deputada federal em três legislaturas.
Ao renunciar Bezerra foi substituído pelo vice-prefeito, médico e empresário Fausto de Souza Faria, que administrou até 31 de dezembro de 1988.
O radialista, político e servidor da Secretaria de Estado de Fazenda Hermínio Barreto, o Jota Barreto, foi prefeito entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1992.
Antes de ser prefeito Jota Barreto foi vereador e deputado estadual; entre titularidade e suplência Barreto cumpre o quinto mandato na Assembleia Legislativa.
Jota Barreto se elegeu prefeito pelo PL ao derrotar seu principal adversário, Percival dos Santos Muniz (PMDB), que era deputado federal e tinha o apoio do governador correligionário e rondonopolitano Carlos Bezerra; a vereadora e presidente da Câmara, Marlene Silva de Oliveira Santos (PSB), também disputou a prefeitura ficando em terceiro lugar na votação.
Jota Barreto foi sucedido por Carlos Gomes Bezerra, que tomou poss em 1º de janeiro de 1993 permanecendo no cargo até 30 de março de 1994, quando renunciou para disputar e conquistar uma cadeira no Senado. O vice-prefeito, empresário, produtor rural e economista José Rogério Salles assumiu a prefeitura cumprindo mandato até 31 de dezembro de 1996.
O médico e pecuarista Alberto Carvalho de Souza tomou posse em 1º de janeiro de 1997 e renunciou em 20 de dezembro de 1998.
Prefeito Hermínio Barreto
Prefeito Hermínio Barreto
Para não ser cassado pela Câmara Municipal, que o acusava de receber propina da empresa Transporte Coletivo
Prefeito Carlos Bezerra no segundo mandato
Prefeito Carlos Bezerra no segundo mandato
de Rondonópolis (TCR), no escândalo que se tornou conhecido por “Semanada”, Alberto preferiu a renúncia.
Alberto recebia certa quantia toda semana para assegurar o monópolio do transporte de passageiros ao empresário dono da TCR, que o corrompia, daí o nome Semanada.
Com a renúncia de Alberto de Carvalho assumiu o vice-prefeito e produtor rural Percival dos Santos Muniz, que cumpriu o restante do mandato entre 21 de dezembro de 1998 e 31 de dezembro de 2000.
Antes de ser vice-prefeito Percival foi vereador, deputado federal constituinte (1987/90) e secretário de Estado; agora cumpre o segundo mandato consecutivo de deputado estadual.
Percival é casado com Ana Carla Luz Borges Leal (Ana Carla Muniz), que é filha do ex-prefeito Candinho e portanto genro de seu antecessor Candinho.
A trama para gravar a conversa de Alberto de Carvalho pedindo propina foi feita por Eustázio de Mattos, cidadão residente em Poxoréu e amigo de infância de Percival, o que fez recair sobre os ombros de Percival Muniz a responsabilidade moral pela gravação; Percival nega a autoria.
Antes de ser prefeito Alberto de Carvalho foi oficial temporário do Exército, médico e sócio do Hospital Samaritano e vereador.
Prefeito Rogério Salles
Prefeito Rogério Salles
Percival dos Santos Muniz se elegeu prefeito em 2000 e cumpriu mandato até 31 de dezembro de 2004.
Prefeito Alberto de Carvalho
Prefeito Alberto de Carvalho
O arquiteto, produtor rural, sindicalista e empresário Adilton Domingos Sachetti se elegeu prefeito e cumpriu mandato entre 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008.
Adilton tentou se reeleger, mas foi derrotado. Após deixar a prefeitura Adilton foi secretário de Estado e presidiu a diretoria colegiada da Agecopa - autarquia que gerencia o projeto para a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá - e renunciou ao cargo.
Mesmo contando com irrestrito apoio do governador Blairo Maggi e da chamada máquina administrativa Adilton perdeu a disputa para o então deputado estadual José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé do Pátio (PMDB).
Blairo foi contemporâneo de faculdade, compadre e vizinho de Adilton, mas apesar do esforço e da boa administração de seu protegido, não conseguiu reelegê-lo.
O engenheiro civil, matemático e político José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé do Pátio, assumiu a prefeitura em 1º de janeiro de 2009 e cumpre mandato.
Prefeito Percival Muniz
Prefeito Percival Muniz
Zé do Pátio foi vereador em três mandatos consecutivos e deputado estadual em três legislatura consecutivas,
Prefeito Adilton Sachetti
Prefeito Adilton Sachetti
sempre pelo PMDB.
O rondonopolitano e técnico agrícola a Empaer, Mario Cesar Barbosa foi vereador e duas vezes prefeito de Alto Boa Vista (2001/04 e 2005/08), no Vale do Rio Araguaia.
O padre da Igreja São José Operário em Vila Aurora, Antonino Cândido Paixão foi prefeito do município de São José do Povo.
CÂMARA MUNICIPAL - Cinco prefeitos cumpriram mandatos de vereador por Rondonópolis: Walter de Souza Ulysseá, Hermínio Barreto, Alberto Carvalho de Souza, Percival dos Santos Muniz e José Carlos Junqueira de Araújo (Zé do Pátio).
O ex-vereador Augustinho Freitas Martins se elegeu prefeito de Pedra Preta em 2004 e se reelegeu em 2008, mas teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Os ex-vereadores Geraldo Eustáquio de Carvalho e Antônio Ângelo de Medeiros (Toninho Medeiros) foram prefeitos de São José do Povo, município que se desmembrou de Rondonópolis; Toninho Medeiros morreu.
Prefeito José Carlos Junqueira de Araújo
Prefeito José Carlos Junqueira de Araújo
VICE-PREFEITURA - Após o início da migração sulista na década de 1970, que deu início ao
Governador Carlos Bezerra
Governador Carlos Bezerra
cultivo de lavouras mecanizadas em Mato Grosso os vices-prefeitos de Rondonópolis se dividiram entre o céu e o inferno político.
O vice-prefeito de Cândido Borges Leal Júnior (Candinho) foi o pecuarista, empresário e topógrafo José Pinto, que não disputou mais mandatos; José Pinto morreu.
O empresário, pecuarista e ex-vereador José Moraes Filho (Beda) foi vice-prefeito de Walter Ulysséa, mas não disputou novos mandatos eletivos; Beda foi provedor da Santa Casa.
Fausto Farias e José Rogério Salles foram vices-prefeitos de Carlos Bezerra (respetivamente no primeiro e segundo mandatos) e assumiram a prefeitura.
Rogério foi vice-governador e governador, concorreu ao Senado em 2006 e a deputado federal no ano passado tendo perdido ambas as eleições.
Fausto Faria foi secretário de Estado.
O empresário Deudato Stelvio Vendrame (Zuza Vendrame) foi vice-prefeito de Hermínio Barreto e disputou mandato de vereador em 1996, mas não se elegeu (recebeu 301 votos pelo PFL).
Presidente da Assembleia e governador Moisés Feltrin
Presidente da Assembleia e governador Moisés Feltrin
Percival Muniz foi vice-prefeito de Alberto de Carvalho, que renunciou; Percival cumpriu o restante do
Governador Rogério Salles
Governador Rogério Salles
mandato.
O arquiteto Marcos Antônio Ribeiro dos Reis foi vice-prefeito de Percival Muniz (2001/04) e se candidatou a vereador pelo PV em 2004, mas não se elegeu (recebeu 478 votos); Marcos Reis morreu.
Manoel Machado, o Maneco, foi vice-prefeito de Adilton Sachetti; em 2008 Maneco se candidatou a vereador pelo PR e foi derrotado (com 780 votos).
A primeira mulher a conquistar a vice-prefeitura é a tucana Marília Ferraz de Souza Salles; Marília é mulher do ex-prefeito José Rogério Salles.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA - Rondonópolis ocupa quatro das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa, com Teté Bezerra (PMDB), Jota Barreto e Sebastião Rezende (ambos PR) e Percival Muniz.
Na legislatura em curso Rondonópolis tem dois suplentes de deputado em exercício e uma deputada licenciada. Gilmar Donizete Fabris (DEM) e Ondanir Bortolini (Nininho/PR) ocupam cadeiras. Teté Bezerra (PMDB) se licenciou para assumir a Secretaria de Turismo de Mato Grosso.
Governador Blairo Maggi
Governador Blairo Maggi
Em legislaturas anteriores o município se fez representar naquele parlamento por: Carlos Gomes Bezerra,
Presidente da Assembleia Gilmar Donizete Fabris
Presidente da Assembleia Gilmar Donizete Fabris
Afro Stefanini, Antônio Alberto Schommer, Antônio Ferreira Neto (Ferreirinha),Willian Rodrigues Dias, Moacir Gonçalves de Araújo, Vilma Moreira dos Santos, Zanete Ferreira Cardinal, Cândido Borges Leal Júnior (Candinho), Moisés Feltrin (presidiu a Assembleia), Gilmar Donizete Fabris (presidiu a Assembleia), Percival dos Santos Muniz, Hermínio Barreto, José Antônio de Ávila (Zeca D’Ávila) e José Carlos Junqueira de Araújo (Zé do Pátio). Rondonópolis também foi representada na Assembleia pelos suplentes Edmilson Paulista Martins e Ana Carla Muniz.
Nove deputados estaduais e ex-deputados estaduais cumpriram mandatos de vereador por Rondonópolis.
São eles: Hermínio Barreto, Percival dos Santos Muniz, Antônio Alberto Schommer, Antônio Ferreira Neto (Ferreirinha), Willian Rodrigues Dias, Moacir Gonçalves de Araújo, Vilma Moreira dos Santos, Gilmar Donizete Fabris e José Carlos Junqueira de Araújo (Zé do Pátio).
Antes de ser político Antônio Alberto Schommer foi padre salesiano e professor de colégio daquela congregação.
Quando deputado Antônio Alberto Schommer foi secretário de Estado e atualmente reside em Cuiabá.
Vera Lúcia Pereira, a Verinha residiu em Rondonópolis: Verinha foi veradora por Cuiabá, deputada estadual e agora é secretária-adjunta de Justiça.
Senador Carlos Gomes Bezerra
Senador Carlos Gomes Bezerra
O rondonopolitano Wilson Celso Teixeira, o Dentinho, foi vereador por Cuiabá (onde reside),
Senador Gilberto Flávio Goellner
Senador Gilberto Flávio Goellner
deputado estadual e agora é presidente do Centro de Processamento de Dados do Governo (Cepromat).
O engenheiro civil José Carlos Novelli residiu em Rondonópolis. Mudou-se para Cuiabá onde foi vereador. Depois Novelli foi suplente de deputado estadual e assumiu uma cadeira à Assembleia; atualmente é conselheiro do TCE.
Durante anos o radialista Clóvis Roberto Balsalobre de Queiróz foi líder de audiência no rádio na região sul de Mato Grosso apresentando diariamente o programa “Rondonópolis Agora” na Rádio Clube AM. Clóvis Roberto também assesssorou a câmara municipal e a prefeitura antes de se transferir para Cuiabá, onde conquistou suplência de deputado estadual e posteriormente a titularidade na Assembleia; Clóvis Roberto morreu.
CÂMARA DOS DEPUTADOS - Mato Grosso tem oito deputados federais e dois são de Rondonópolis: Wellington Antônio Fagundes (PR) e Carlos
Senador Blairo Borges Maggi
Senador Blairo Borges Maggi
Gomes Bezerra (PMDB). Em legislaturas anteriores elegeu os deputados federais: Wellington Antônio Fagundes (cinco mandatos), Carlos Gomes Bezerra (dois mandatos), Afro Stefanini, Percival dos Santos Muniz, Augustinho Freitas Martins (dois mandatos) e Teté Bezerra (três mandatos).
Wellington Antônio Fagundes e Percival dos Santos Muniz foram secretários de Estado; Teté Bezerra é secretária de Estado de Turismo.
Dois deputados federais e ex-deputados federais cumpriram mandato de vereador por Rondonópolis: Augustinho Freitas Martins e Percival dos Santos Muniz.
Augustinho Freitas Martins foi cassado em 1996, quando cumpria o segundo mandato, porque o pedido de registro de sua candidatura continha erros, que foram denunciados por seu colega de parlamento Wellington Antônio Fagundes, que pediu a cassação do registro de sua candidatura.
Pedro Henry deputado federal pepista licenciado para exercer o cargo de secretário de Estado de Saúde foi médico da Santa Casa de Misericóridia de Rondonópolis.
SENADO - O senador Blairo Borges Maggi (PR) é domiciliado em Rondonópolis. Antes dele o município foi representado pelos senadores Carlos Gomes Bezerra (PMDB - 1995/2002) e Gilberto Flávio Goellner. Na atual legislatura o rondonopolitano José Antônio de Medeiros (PPS) é primeiro suplente do senador pedetista José Pedro Taques.
O empresário, produtor rural e agrônomo Gilberto Flávio Goellner era primeiro suplente do senador e seu correligionário democrata Jonas Pinheiro, que morreu no exercício do mandato em 2008.
GOVERNO - Quatro rondonopolitanos foram governadores de Mato Grosso: Carlos Gomes Bezerra (1983/1986); o empresário Moisés Feltrin, que presidia a Assembleia Legislativa (governador constitucional por 34 dias antes da posse de Jayme Campos em janeiro de 1991); o empresário, produtor rural e economista José Rogério Salles (nove meses em 2002); e o empresário e agrônomo Blairo Borges Maggi (2003/2010).

Institucional

Prefeitura de Rondonópolis em Vila Aurora
Prefeitura de Rondonópolis em Vila Aurora
Polícia Rodoviária Federal no KM 212 da BR-364
Polícia Rodoviária Federal no KM 212 da BR-364
Tribunal do Júri em anexo ao Fórum Desembargador Willian Drosghic
Tribunal do Júri em anexo ao Fórum Desembargador Willian Drosghic
Forense: Rondonópolis é sede de Comarca de Entrância Especial, tem Defensoria Pública e Ministério Público Estadual, Vara da Justiça Federal, Justiça do Trabalho e três Zonas Eleitoral, com 131.831 eleitores (nas três em 31 de março deste ano).
A 10ª Zona é restrita ao município.
A 45ª Zona tem circunscrição também sobre o município de São José do Povo (2.767 eleitores/março deste ano).
A 46ª Zona tem circunscrição também sobre o município de Pedra Preta (11.879 eleitores/março deste ano). A comarca tem uma Subseção da OAB.
Segurança: 18º Grupo de Artilharia de Campanha do Exército. Comando Regional Sul da Polícia Militar. 3º Batalhão de Bombeiros Militar. 5º Batalhão de Polícia Militar (Batalhão Rondon). Delegacia de Polícia Federal. Delegacia de Polícia Rodoviária Federal e posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-364 (KM 212). Delegacia Regional de Polícia Judiciária Civil. Delegacia Municipal de Polícia Civil. Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente. Delegacia Distrital de Vila Operária. Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc). Penitenciária Estadual de Segurança Máxima Major PM Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande). Cadeia Pública. Agentes Municipais de Trânsito.
Órgãos públicos: IBGE, Incra, Funai, DNIT, INSS, Procon, Receita Federal, Exatoria, Junta de Alistamento Militar, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) com unidade Regional e Local, Empaer, Embrapa, Correios e agências franqueadas de Correios.
Escola Estadual Major Otávio Pitaluga na Avenida Amazonas
Escola Estadual Major Otávio Pitaluga na Avenida Amazonas
Educação: Campus da Universidade Federal de Mato Grosso; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT); e Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec); Centro de Formação de Professores (Cefapro); Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e as redes estadual (incluindo unidades conveniadas) e municipal de escolas formadas dentre outras pelas escolas:
Estadual: Daniel Martins de Moura, Sagrado Coração de Jesus, São José Operário, Sebastiana Rodrigues Souza, Nossa Senhora do Amparo, Professor Domingos dos Santos, Antônio Guimarães Balbino, Joaquim Nunes Rocha, Adolfo Augusto de Moraes, Professora Renilda da Silva Moraes, Major Otávio Pitaluga (EEMOP), Dom Wunibaldo Talleur, José Moraes, Lucas Pacheco de Camargo, Maria de Lima Cadidé, Pindorama, Professora Amélia Silva, André Antônio Maggi, Professor Carlos Pereira Barbosa, Santo Antônio, Silvestre Gomes Jardim, Professor Alfredo Marien, Emanuel Pinheiro, La Salle, Professora Maria Elza Ferreira Inácio, Odorico Luduvico da Rosa e Professora Eunice Santos.
Municipal: Primeiro de Maio, Alcides Pereira dos Santos, Arão Gomes Bezerra, BernardoVenâncio de Carvalho, Ruben Alves, Albino Saldanha Dantas, Parque São Jorge, Gisélio da Nóbrega,, Mário de Andrade, Melchiades Figueiredo Miranda, Vila Paulista, Tancredo Neves, Pequeno Sábio e Jonas Nunes Cavalcante.
Bancos oficiais: três agências do Banco do Brasil, duas agências da Caixa Econômica Federal e uma agência do Banco da Amazônia.

Logística de transporte

Em agosto do próximo ano o trem apita em Rondonópolis
Em agosto do próximo ano o trem apita em Rondonópolis
O principal entroncamento rodoviário de Mato Grosso é a fusão e bifurcação das rodovias federais 163 e 364, na área urbana de Rondonópolis.
Aeroporto Maestro Marinho Franco
Aeroporto Maestro Marinho Franco
A BR-163 liga o Sul do Brasil ao Pará via Mato Grosso. A BR-364 nasceu dos sonhos do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon e une Acre e Rondônia a São Paulo e Rio de Janeiro cruzando o território mato-grossense.
A Ferrovia Senador Vicente Vuolo, da América Latina Logística (ALL) , que liga Mato Grosso ao Porto de Santos, chega a Rondonópolisem agosto de 2012.
O trecho da ferrovia, que liga Alto Araguaia (ponto mais ao norte dos trilhos) ao perímetro suburbano da cidade, está em obra entre Alto Araguaia e Itiquira (trecho de 128 km).
Essa ferrovia liga Mato Grosso ao porto de Santos (SP).
A expectativa é que o futuro terminal de embarque de cargas de Rondonópolis escoe anualmente 7,5 milhões de toneladas de soja, derivados de soja, algodão, milho, outras commodities agrícolas, além de produtos industrializados.
O Aeroporto Maestro Marinho Franco opera vôos noturnos da aviação regional. Sua pista tem 1.850 metros (6.070 pés por 30 metros de largura e se localiza a 16 km de cidade pela BR-163 rumo sul.
Todos os acessos rodoviários a Rondonópolis são pavimentados.
A rodovia BR-364 liga a cidade a Cuiabá e a Alto Araguaia na divisa com Goiás. A rodovia BR-163 faz a ligação de Campo Grande com Cuiabá, o Nortão de Mato Grosso e o Pará. Essa estrada cruza o perímetro urbano rondonopolitano.
Rodovia do Peixe é rota turística em Rondonópolis
Rodovia do Peixe é rota turística em Rondonópolis
Rondonópolis dista 110 km de Guiratinga, via São José do Povo, pela MT-270 a rodovia José Salmen Hanze (Zé Turquinho).
A principal ligação da cidade com Poxoréu, Primavera do Leste e Paranatinga é feita pela MT-130 Rodovia Osvaldo Cândido Moreno.
A malha viária que liga Rondonópolis a Cuiabá via Fátima de São Lourenço (de Juscimeira) e Mimoso (de Santo Antônio de Leverger) está em obra de pavimentação; essa rota foi a primeira ligação rodoviária da cidade com a Capital.
Além de contar com boas malhas rodoviárias federal e estadual Rondonópolis tem uma estrada turística com 24 km margeando o rio Vermelho pela direita até a “Cidade de Pedra” no Pantanal.
Cidade de Pedra é uma formação rochosa com aspecto de área urbana com muitos edifícios e se localiza no Parque Ecológico João Basso (particular e com acesso restrito), que se situa na margem esquerda do rio Vermelho. Esse parque tem importantes sítios arqueológicos e dentre eles o Egreja Ferraz.
A estrada turística é a Rodovia Isabela Carrasqueira Smozinski (MT-471), mais conhecida por Rodovia do Peixe e recentemente pavimentada. Em seu trajeto a estrada cruza paisagens deslumbrantes e, além de sua função turística, atende centenas de sitiantes e chacareiros em seu percurso.

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